Startup de educação alcança 99,67% na taxa de empregabilidade dos alunos
Pesquisa divulgada pelo IBGE aponta 13,7 milhões de desempregados
A startup de educação continuada e complementar DNC Group, sediada em São José dos Campos, apresentou taxa de empregabilidade de 99,67% de seus alunos no último trimestre. Diante do atual cenário econômico, a porcentagem é considerada altíssima. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada na última quarta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há 13,7 milhões de pessoas em busca de um trabalho no país (Confira aqui). A taxa de desocupação recuou para 13,2% no trimestre encerrado em agosto, período em que foi feita a pesquisa pela DNC com 100% dos alunos formados com certificado final.
O bom desempenho da edtech, focada em formações de longa duração (quatro a sete meses), ocorre porque alia projeto real e tecnologia como catalisador de aprendizado. Segundo o CEO da startup, Lucas Rana, a preocupação sempre foi gerar talentos para o mercado. “Com o crescente número de alunos passamos a medir a empregabilidade, que passa a ser um indicador relevante de sucesso das formações. Nosso objetivo é atingir 100% de empregabilidade em até 180 dias após formatura”, afirma.
Ele explica que, fora o programa ‘Pague Depois de Empregado’ (PDE), as formações não possuem seleção, o que torna o desafio de empregabilidade ainda mais difícil. “Acompanhamos os alunos não empregados um a um para garantir que logo ocupem uma vaga. Para isso, damos mentorias, indicações para vagas abertas em parceiros e suporte”, diz. Rana lembra que a DNC aplica metodologia que envolve os quatro pilares a seguir: pirâmide de aprendizagem cruzada (cross-learning pyramid), classificação baseada no mérito (merit-based ranking), aprendizagem baseada em projetos e problemas (pilar project & problem-based learning) e parceiros.
De acordo com ele, no primeiro pilar as formações são estruturadas com porções calculadas de cada elemento de aprendizado, de método passivo e ativo. “Assim o aluno tem oportunidade de gerar máxima absorção ao colocar em prática projetos reais e até mesmo ao ensinar, caso ele se torne um facilitador em turmas futuras.” Já na classificação baseada no mérito os alunos são avaliados pelas entregas individuais e em grupo, por conquistas individuais e apresentação para uma banca profissional. Os três alunos com melhor desempenho são convidados para um hackaton (?) e competirão por um curso internacional.
Rana enfatiza que o fato de os alunos serem alocados em empresas parceiras, onde fazem projetos que geram resultados reais, é o que sustenta o pilar de aprendizagem baseada em projetos. “Temos mais de R$ 30 milhões de economia para parceiros de diversos setores”, conta. Ele ressalta que o maior ‘laboratório’ do mundo é o mercado. “Parceiros que acreditam que o aprendizado vem por meio da prática e confiam em nossos alunos executando projetos internos é outro de nossos diferenciais.”
Além disso, as formações na DNC foram remodeladas para preencher todas as lacunas e capacitar os profissionais, de maneira completa, sanando a demanda requerida pelo mercado. “A motivação principal foi a combinação de dois fatores: sucesso dos alunos em suas carreiras profissionais e formar profissionais mais robustos”, conta.
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