Especialista destaca soluções antifraude que podem proteger usuários e empresas no ambiente digital

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Caio Lopes, CTO da Mobile2you, aponta a evolução do comportamento online e explica as principais características das soluções existentes no mercado

A segurança de dados, em geral, é vista com desconfiança pelo brasileiro. Não apenas cidadãos temem ter dados pessoais violados, mas empresas e serviços que trabalham e retêm informações pessoais de clientes receiam ser vítimas de golpes.
Diante desse cenário, startups que utilizam tecnologias como inteligência artificial e reconhecimento facial, oferecem ferramentas que podem ajudar empresas e fintechs que trabalham com crédito e demais soluções financeiras e que envolvam dados sensíveis em suas transações a evitar e combater golpes e fraudes.

Para Caio Lopes, CTO da Mobile2you, empresas que trabalham com fluxos financeiros, sejam bancos digitais, ferramentas de delivery ou e-commerces, precisam ter uma solução de antifraude implementada na empresa. “Uma solução antifraude, atualmente, auxilia na avaliação dos riscos de determinada operação na maioria dos casos financeiros”, diz.

De acordo com o especialista, a solução é importante tanto para o usuário, que ganha novas camadas de proteção, em cenários de furto, invasão, entre outras, quanto para o fornecedor, que evita chargebacks, cadastros inválidos, gerando uma maior confiabilidade na plataforma.

Segurança financeira no ambiente digital

Muitos brasileiros migraram a vida para o digital, atingindo o ápice durante a pandemia. Com a entrada do PIX, o aumento das compras online e contas digitais, tornou-se cada vez mais necessário mitigar riscos nessas operações. Com isso, fraudes como roubo de dados pessoais, utilização de cartões de crédito falsos ou clonados, sim swap (clonagem de chip de celular) despontaram de forma exponencial.

De acordo com dados Serasa Experian, o ano de 2021 foi recordista, com mais de 4,1 milhões de tentativas de golpes financeiros e as fraudes continuam avançando em 2022. No primeiro trimestre do ano, o número absoluto levantado pela pesquisa ultrapassou 1 milhão. Só em março, as ações do tipo cresceram 18,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Caio Lopes explica que quase todo o comportamento digital pode ser mapeado, fazendo as soluções baseadas em background check abrirem vertentes também para uma análise comportamental, além de novas tecnologias como reconhecimento facial e digital, que permitem que mecanismos de antifraude evoluam cada vez mais.


“São diversas as ferramentas de autenticação que buscam garantir que a confirmação do usuário, como soluções de background check, que validam se há algum problema com aquele usuário, desde atestado de óbito até mandados de prisão; e os antifraudes transacionais, utilizados muitas vezes nos e-commerces, que ajudam a avaliar o risco de determinada compra – através do cartão, endereço de entrega, entre outras”, explica.

Desta forma, ao usar ferramentas como as citadas é possível que empresas façam o bloqueio de transações imediatamente, caso estas apresentem alto risco. As companhias podem ainda analisar essas movimentações manualmente, caso sejam adotadas políticas de análise.

Existem no mercado diversas soluções muito semelhantes entre si. Caio destaca que ao escolher uma das opções para a empresa ou para o usuário, questões como confiabilidade da ferramenta, junto do processo que ela será integrada na solução, devem ser consideradas. “É importante avaliar o funcionamento, pois haverá itens que não serão entregues por todas as soluções. Também é necessário validar com quantas fontes de dados diferentes são cruzadas as informações dos usuários, para garantir uma solução ainda mais completa e robusta”, aponta.

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